A Chegada dos Kandors
“Inesquecível foi o dia em que o céu foi
rasgado pela estrela negra. Pois junto com ela desceu em Eralfa a maldição do
mundo, os Kandors. Como mil dragões gritando em agonia foi o estrondo que ela
causou. E todos continentes foram testemunhas daquele terrível dia”.
Os
Kandors desceram no menor continente de Eralfa. O continente negro. Também
conhecido como “a mancha do mundo”. Localizado a oeste do continente vermelho,
o continente negro é um pequeno continente cercado por ilhotas. Com o clima gélido,
foi bastante propício para a sobrevivência dos Kandors.
Quando a nave dos Kandors caiu em Eralfa, ela
ficou irreversivelmente avariada. Logo os Kandors sobreviventes ao desastre
reconheceram que ali seria sua nova morada. Com o passar dos anos, construíram
uma gigantesca fortaleza. Não demorou muito para perceberem que aquele mundo
era uma fonte inesgotável de estudos e que seus habitantes eram excelentes
cobaias.
Logo passaram a sequestrar pessoas para
realizarem dessecações, lobotomias ou outro estudo onde geralmente a vítima não
sobreviveria com sã consciência. Para suas experiências os Kandors não utilizavam
nenhum processo anestésico. Parecem que possuem prazer em observar a agonia de
seus “objetos de estudos”.
Quando saiam em busca de novas cobaias
geralmente chegavam voando em estranhos dragões de metal ou eram vomitados por
estranhas e gigantescas criaturas marinhas que surgiam nas praias.
Inicialmente os habitantes resistiam à
investida, mas, depois que notavam que suas armas não penetravam as armaduras
dos estranhos seres, e que mesmo de longe os invasores podiam alvejá-los com
estranhos feitiços, eles desistiam da luta e fugiam, em vão, da batalha.
Fato é que, com o passar do tempo os Kandors
eram considerados poderosos feiticeiros, mas até mesmo os feiticeiros passaram
a temê-los, e eles passaram a serem considerados deuses.
-O que sangra pode morrer...
ResponderExcluirDisse Damblom, ao conhecer a lenda dos Kandors.
"Para suas experiências os Kandors não utilizavam nenhum processo anestésico", A dor tempera a carne...e o espírito.
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