sexta-feira, 11 de maio de 2012

Origens:Kandors


A Chegada dos Kandors


 “Inesquecível foi o dia em que o céu foi rasgado pela estrela negra. Pois junto com ela desceu em Eralfa a maldição do mundo, os Kandors. Como mil dragões gritando em agonia foi o estrondo que ela causou. E todos continentes foram testemunhas daquele terrível dia”.
 Os Kandors desceram no menor continente de Eralfa. O continente negro. Também conhecido como “a mancha do mundo”. Localizado a oeste do continente vermelho, o continente negro é um pequeno continente cercado por ilhotas. Com o clima gélido, foi bastante propício para a sobrevivência dos Kandors.
 Quando a nave dos Kandors caiu em Eralfa, ela ficou irreversivelmente avariada. Logo os Kandors sobreviventes ao desastre reconheceram que ali seria sua nova morada. Com o passar dos anos, construíram uma gigantesca fortaleza. Não demorou muito para perceberem que aquele mundo era uma fonte inesgotável de estudos e que seus habitantes eram excelentes cobaias.

Logo passaram a sequestrar pessoas para realizarem dessecações, lobotomias ou outro estudo onde geralmente a vítima não sobreviveria com sã consciência. Para suas experiências os Kandors não utilizavam nenhum processo anestésico. Parecem que possuem prazer em observar a agonia de seus “objetos de estudos”.
Quando saiam em busca de novas cobaias geralmente chegavam voando em estranhos dragões de metal ou eram vomitados por estranhas e gigantescas criaturas marinhas que surgiam nas praias.  
Inicialmente os habitantes resistiam à investida, mas, depois que notavam que suas armas não penetravam as armaduras dos estranhos seres, e que mesmo de longe os invasores podiam alvejá-los com estranhos feitiços, eles desistiam da luta e fugiam, em vão, da batalha.
Fato é que, com o passar do tempo os Kandors eram considerados poderosos feiticeiros, mas até mesmo os feiticeiros passaram a temê-los, e eles passaram a serem considerados deuses.



2 comentários:

  1. -O que sangra pode morrer...
    Disse Damblom, ao conhecer a lenda dos Kandors.

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  2. "Para suas experiências os Kandors não utilizavam nenhum processo anestésico", A dor tempera a carne...e o espírito.

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