terça-feira, 30 de outubro de 2012

Magia V.S. Agtísmo

             Magia VS. Agtísmo

      Se a magia em Eralfa cobra um preço tão alto (a própria energia vital da pessoa praticante), por que alguém iria preferir ser um bruxo em vez de ser um ágtis? A resposta para tal pergunta é simples. Para ser um ágtis é necessário possuir uma fonte de renda financeira bem estável. Isto porque ser um pesquisador Ágtis pode ser bem caro devido aos investimentos necessários para si criar certos efeitos milagrosos.
      Por exemplo: Um ágtis precisa criar uma bola de fogo para atacar um grupo de ladrões que invadiram seu laboratório. Além de ele necessitar ter previamente preparado todos “fetiches” (uma mistura de pó químico com alguns óleos inflamáveis encapsulados em um cilindro de vidro e uma pedra faísca que acenderá instantaneamente um pequeno pavio localizado na ponta do cilindro ao ser lançado sobre os invasores...) para criar o efeito, ele terá tido um enorme gasto com pesquisas e aquisições dos componentes necessários.
       Já se fosse o caso de ser um bruxo ou mago, ele não necessitaria de “fetiches” visto que seus efeitos milagrosos dependem unicamente da sua força de vontade. Gestos, palavras ou fetiches apenas incrementam os seus caprichos e nenhum mago em sã consciência gastaria várias moedas de ouro com fetiches sejam eles de qualquer tipo. Ele simplesmente imaginaria o efeito tendo em mente que quanto maior o efeito, mas alto as sequelas ao seu corpo.
      Outro exemplo: Um mago muito poderoso deseja atacar uma vila. Ele sobe em uma colina próxima à vila, ergue os braços para os céus e exige que caísse uma chuva de pedras na vila. Seu clamor em palavras inteligíveis dura por vários minutos até que inexplicavelmente pedras começam a cair sobre a vila destruindo casas e matando pessoas. O mago se refugia em algum esconderijo, pois durante as próximas horas seu corpo estará muito debilitado.
      No caso do ágtis, ele planejaria com antecedência o ataque. Gastaria dias armando cataputas previamente colocadas ao redor da vila com o auxílio de alguns aprendizes ou de trabalhadores muito bem pagos para garantir que eles mantenham o silencio. Planejaria um modo de acioná-las ao mesmo tempo em um único comando seu e só então colocaria em prática seu ataque à vila. Caso ele fosse atacado por algum morador da vila, teria ainda forças para fugir ou contra atacar.
      Um Ágtis deve ser inteligente para elaborar seus efeitos. Um mago deve ser sábio para saber quando utilizar seus poderes.
       A maioria dos Ágtis provém de famílias nobres com recursos financeiros elevados, mas há exceções. Da mesma forma que nem todo bruxo descende de uma família pobre ou amargurada por alguma fatalidade.
      Existem sim, bruxos com um senso de bondade muito forte. Contrariando os planos de Bël-Teâncun, alguns feiticeiros em vez de espalharem maldade e destruição, se sacrificam utilizando suas magias em sacrifício pelos necessitados, auxiliando muitos e na maioria das vezes se tornando mártires lembrados por gerações após a suas mortes.

Um comentário:

  1. Legal, jogar com um ágti deve ser um exercício de criatividade!

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