quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fé em Eralfa

Fé em Eralfa
         Em termos de jogo, a Fé representa os pequenos milagres que um personagem dedicado pode alcançar através da devoção a uma entidade. Seja ela Iévine Bël-Teâncun ou Omner.
    Ao contrário da magia que nasceu da ganância pelo poder dos homens e dos planos maquiavélicos de Bël-Teâncun, a fé nasceu do clamor dos necessitados e da misericórdia de Iévine. Quando os elfos e outras criaturas clamaram por ajuda aos deuses, muitas eras atrás, Iévine derramou sua misericórdia sobre Eralfa em forma de uma energia que poderia ser acessada por qualquer um que acreditasse suficientemente.
    Logo, em demonstração de gratidão aos milagres concedidos pela Deusa, os elfos construíram templos de adoração e gratidão a Deusa. Tal atitude foi prontamente seguida pelos humanos e outras criaturas que foram agraciados com seus milagres. Esse gesto de gratidão concedeu a Iévine um grande poder.
    Vendo Bël-Teâncun que a glória de Iévine crescia devido à adoração de seus devotos, quis também compartilhar desse poder. Assim sendo, buscou seguidores entre os seres que haviam sido injustiçados e desejavam vingança ou até mesmo entre aqueles que simplesmente acreditavam que o planeta era um lugar ruim de si viver e que tudo deveria ser destruído. Nasceram então os seguidores de Bël-Teâncun, clérigos que acreditavam no poder de Bël-Teâncun para destruir seus inimigos.
    Muitas nações adotaram a religião de Iévine como um exemplo de vida. Um caminho de paz e caridade que deveria ser seguido. Contudo, havia aquelas que preferiram adorar a Bël-Teâncun. Principalmente nações que haviam sido devastadas por pragas ou guerras. Pessoas desse tipo de nação tendem a possuírem um desejo de vingança ou justiça contra seus antigos opressores. Na época da grande batalha muitas foram as nações que clamavam a Bël-Teâncun a destruição dos Kandors. Bël-Teâncun acabou si tornando patrono de muitas ordens militares e devido a isso muitos templos dedicados a Ele foram construídos com o lucro dos espólios de guerras.
    Dentre os três deuses, Omner é o que possui o menor número de devotos. Devido a sua política de não interferir nos acontecimentos erálficos, poucos são os que rogam o seu auxílio. Mesmo assim existe um grupo considerável de devotos que fazem preces a Ele buscando sabedoria, paciência e entendimento da vida. Seus clérigos são na verdade filósofos práticos.



2 comentários:

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