Fé em Eralfa
Em termos de jogo, a Fé representa os pequenos
milagres que um personagem dedicado pode alcançar através da devoção a uma
entidade. Seja ela Iévine Bël-Teâncun ou Omner.
Ao
contrário da magia que nasceu da ganância pelo poder dos homens e dos planos
maquiavélicos de Bël-Teâncun, a fé nasceu do clamor dos necessitados e da
misericórdia de Iévine. Quando os elfos e outras criaturas clamaram por ajuda
aos deuses, muitas eras atrás, Iévine derramou sua misericórdia sobre Eralfa em
forma de uma energia que poderia ser acessada por qualquer um que acreditasse
suficientemente.
Logo,
em demonstração de gratidão aos milagres concedidos pela Deusa, os elfos
construíram templos de adoração e gratidão a Deusa. Tal atitude foi prontamente
seguida pelos humanos e outras criaturas que foram agraciados com seus
milagres. Esse gesto de gratidão concedeu a Iévine um grande poder.
Vendo
Bël-Teâncun que a glória de Iévine crescia devido à adoração de seus devotos,
quis também compartilhar desse poder. Assim sendo, buscou seguidores entre os
seres que haviam sido injustiçados e desejavam vingança ou até mesmo entre
aqueles que simplesmente acreditavam que o planeta era um lugar ruim de si
viver e que tudo deveria ser destruído. Nasceram então os seguidores de Bël-Teâncun,
clérigos que acreditavam no poder de Bël-Teâncun para destruir seus inimigos.
Muitas
nações adotaram a religião de Iévine como um exemplo de vida. Um caminho de paz
e caridade que deveria ser seguido. Contudo, havia aquelas que preferiram adorar
a Bël-Teâncun. Principalmente nações que haviam sido devastadas por pragas ou
guerras. Pessoas desse tipo de nação tendem a possuírem um desejo de vingança
ou justiça contra seus antigos opressores. Na época da grande batalha muitas
foram as nações que clamavam a Bël-Teâncun a destruição dos Kandors. Bël-Teâncun
acabou si tornando patrono de muitas ordens militares e devido a isso muitos
templos dedicados a Ele foram construídos com o lucro dos espólios de guerras.
Dentre
os três deuses, Omner é o que possui o menor número de devotos. Devido a sua
política de não interferir nos acontecimentos erálficos, poucos são os que
rogam o seu auxílio. Mesmo assim existe um grupo considerável de devotos que
fazem preces a Ele buscando sabedoria, paciência e entendimento da vida. Seus
clérigos são na verdade filósofos práticos.
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