A Grande Batalha
Apesar
de todas as possíveis alianças os Kandors estavam longe de serem superados. Com
suas estranhas magias que desafiavam todas as leis, inclusive divinas, os
Kandors subjulgavam os povos do continente vermelho.
Muitos eram os soldados que desertavam naqueles
tempos. Algumas nações começaram a verem os Kandors como deuses e começaram a
prestarem sacrifícios oferecendo seus filhos e filhas para os Kandors levarem.
Começavam a acreditarem que os Kandors na verdade os levavam para um lugar
melhor.
Mas as nações da aliança sabiam das crueldades dos
Kandors nos campos de batalha e definitivamente nenhuma criatura com tamanha
maldade poderia levar alguém para um lugar melhor.
“_DRAKÍÍÍÍNDARRG...!”
E todo
o povo gritou com ele. E eis que novamente os Kandors saíram para atacar os
mares e cidades costeiras de Dorhom, e com fúria nos olhos todos os Kandors
saíram a pelejar. E eis que Dorhomielzadak, empunhando sua espada bastarda em
um ímpeto de fúria, arrancou a cabeça de um general kandor e um sangue azul e
grosso jorrou. E vendo isso todos os homens e mulheres tiveram suas esperanças
renascidas, pois até então ninguém havia visto um Kandor morrer de tal forma,
muito menos um general. Os homens de Dorhomielzadak investiram contra os
Kandors com selvageria bárbara matando muito se pela primeira vez em anos, os
Kandors recuaram.
A notícia da vitória de Dorhomielzadak
se espalhou pelo continente vermelho e vários povos recuperaram as esperanças.
Um grande exército de humanos e outras criaturas se reuniram nas praias de
Dorhom para combater os Kandors. Dentre estes estavam os elfos de Celetrion e
seus clérigos, Os anões guerreiros de Turom e vários outros povos